Volante uruguaio, capitão e ídolo do Nacional, volta à pauta rubro-negra; valor de referência gira em torno de US$ 2,5 milhões
O Athletico Paranaense retomou as negociações para contratar Christian Oliva, volante de 28 anos e capitão do Nacional-URU. A informação foi confirmada por apurações complementares que reforçam o cenário: desta vez, o caminho está mais aberto que na tentativa anterior.
O Athletico já havia tentado tirar Oliva do Nacional no fim da janela de setembro. A investida, porém, foi tardia. O clube uruguaio recusou porque o jogador era capitão, referência técnica e emocional do elenco, e havia uma final decisiva pela frente. Na época, os valores ficaram assim: oferta rubro-negra de cerca de US$ 1,5 milhão, enquanto o Nacional pedia US$ 2,5 milhões.
O vice-presidente do clube uruguaio, Flavio Perchman, foi claro ao justificar a negativa, mas deixou uma promessa pública no ar: “Em janeiro, se vier uma proposta, é diferente”. Esse acordo informal é o que move agora a reabertura das conversas, conduzidas pelo empresário do jogador.
Oliva reúne exatamente o perfil buscado pelo Athletico para 2026: liderança, histórico de capitania, personalidade forte e capacidade de chegar pronto para vestir a camisa. Descrito como um volante “sanguíneo”, ele é ídolo da torcida e símbolo de entrega dentro de campo.
A temporada de 2025 reforça a valorização mencionada no vídeo. O uruguaio foi titular absoluto, somou mais de 28 jogos só na liga nacional e liderou estatísticas de interceptações, recuperações de bola e passes verticais, números que o colocam como um dos melhores da posição no Uruguai. Recentemente renovado até dezembro de 2026, Oliva não possui multa proibitiva, o que mantém a negociação no terreno das conversas diretas entre os clubes.
O valor de referência para um acordo hoje gira justamente em torno dos US$ 2,5 milhões pedidos no ano passado. O Athletico tenta usar a palavra dada pelo Nacional para flexibilizar esse montante, mas sabe que o desempenho do jogador e o interesse de outros mercados podem pesar na balança.
Ainda sem desfecho previsto, o cenário é de uma negociação mais tranquila do que a de setembro, mas, desta vez, com Oliva mais valorizado e mais disputado.
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