Athletico é prejudicado por arbitragem e empata na Vila Belmiro

Compartilhe

Time reserva do Furacão faz gol, segura o jogo, mas, pelo VAR, árbitro marca pênalti no fim da partida e impede vitória athleticana

O Athletico enfrentou o Santos neste domingo (8), na Vila Belmiro. A partida válida pela 18° rodada do Campeonato Brasileiro terminou empatada por 1×1. Entrando com um time praticamente reserva, o Furacão fez um jogo de alto rendimento, abriu o placar no primeiro tempo, mas no final da segunda etapa sofreu o empate com gol de pênalti, marcado pelo VAR.

 

A marcação polêmica promoveu confusão nos bancos entre as comissões técnicas. O preparador físico do Peixe, Pablo Fernández, foi expulso por partir para cima de Tiago Nunes, que foi advertido com cartão amarelo.

 

Destaque para a boa atuação do time athleticano, principalmente para os jogadores: Adriano, Thonny Anderson, Léo Pereira, Madson e Léo.

 

Primeiro tempo

 

Logo no início do jogo, falta para o Santos. Lucho González e Marinho chocaram os joelhos e o jogador athleticano chegou a preocupar o técnico Tiago Nunes, mas voltou na sequência.

 

O clube alvinegro pressionou bastante nos primeiros minutos, principalmente pelo lado direito com Marinho, que quase abriu o placar no vacilo do goleiro Léo. O goleiro recebeu recuo e entregou a bola nos pés do atacante santista (tentando fazer um passe). Marinho só não marcou porque Léo Pereira pulou na frente do chute, mandado para escanteio.

 

Aos 15 minutos, o primeiro cartão amarelo para o Santos. Diego Pituca, que estará fora do próximo jogo contra o Flamengo, cometeu falta no meio de campo. O jogo ficou ligeiramente mais calmo, mas o Furacão ainda ficou sem conseguir atacar com perigo. Aos 27 minutos, porém, o primeiro chute do Athletico. Everton Felipe, por cima do gol. Dois minutos depois, cartão amarelo para Lucho González, por falta no meio de campo impedindo o contra-ataque.

 

Com trinta minutos de jogo, o Furacão chegou pela lateral direita, em uma boa troca de passes de Lucho com Madson. O lateral tocou para o meio da área e Thonny Anderson acertou bom chute. O goleiro do Santos, Éverson espalmou, Vitinho pegou o rebote, mas também foi defendido.

 

Na continuidade da jogada, Adriano fez falta em Marinho. Cartão amarelo para ambos. Adriano pela falta e Marinho por reclamação.

 

Braian Romero abriu o placar aos 41 minutos. A jogada começou com o goleiro Léo, passou por Madson, Léo Pereira, Vitinho e outros jogadores athleticanos que, juntos, fizeram bela jogada, até a bola chegar a Thonny Anderson que dominou, girou e bateu. O chute cruzado sobrou para Braian Romero empurrar para o fundo das redes.

 

Ainda no final do primeiro tempo, amarelo para Matheus Rosseto. Falta perto da área athleticana. Jean Mota cobrou muito bem, mas nosso goleiro afastou o perigo e terminava o primeiro tempo.

 

Segundo tempo

 

A segunda etapa começou frenética, tal como o primeiro tempo, porém mais equilibrado. O primeiro lance de perigo do Furacão foi pela direita com Madson, que cruzou e o jogador do Santos, Sánchez, quase fez contra. O ritmo continuou acelerado e Gustavo Henrique tentou de cabeça, mas parou na bela defesa de Léo.

 

As primeiras substituições vieram aos 15 minutos. No Athletico, Tomás Andrade no lugar de Everton Felipe. No Santos, Lucas Venuto no lugar de Jean mota. Nos cinco minutos seguintes, o goleiro Léo recebe cartão amarelo por demorar na cobrança de tiro de meta e Abner entrou no lugar de Adriano.

 

Sem fair play, o goleiro athleticano jogou a bola para lateral e alegou dores musculares. Depois da pausa, o time da Vila não devolveu a bola e a torcida da casa aplaudiu.

 

Lance curioso numa discussão entre os jogadores. Thonny Anderson recebeu cartão amarelo por empurrar Marinho, que desabou no chão (simulando agressão) e não foi advertido. A confusão foi sem bola rolando.

 

Aos 30 minutos, ultima alteração do Furacão: Erick no lugar de Lucho, que entregou a braçadeira para Léo Pereira. O time do Santos chegou com muito perigo em três lances seguidos. Dois escanteios desviados de cabeça para o gol, ambos com nosso arqueiro defendendo e Uribe jogou por cima do gol.

 

Aos 42 minutos, lance extremamente polêmico. Primeiramente cartão amarelo para Braian Romero por “falta” em Marinho fora da área, em um toque leve e ligeiro, do jogador athleticano no peito do adversário, fora da área. Depois da marcação, o árbitro recorreu ao VAR e optou por marcar pênalti, alegando toque por baixo e dentro da área. Na cobrança, Carlos Sánchez empatou o jogo.

 

Nos bancos de reserva briga entre as comissões técnicas. Pablo Fernández, preparador físico do Santos, foi para cima de Tiago Nunes, que recebeu cartão amarelo pela confusão. O preparador físico foi expulso. O jogo ainda seguiu com dez minutos de acréscimo, mas o destaque final ficou para a briga entre os técnicos. No fim da partida, Tiago Nunes saiu gesticulando para a torcida athleticana e para as câmeras.

 

Já na entrevista coletiva, o diretor de futebol, Paulo André, comentou o ocorrido pelo VAR. “Esse tipo de erro é inadmissível, senão não justifica esse investimento [VAR]. Eu não tô falando de interpretação, tô falando de um lance que tem várias pessoas pra ver”, reclamou.

 

 

Próximos jogos

 

O Athletico volta a campo nesta quarta-feira (11), recebendo o Internacional, na Arena da Baixada, às 21h30, para a primeira partida da decisão da Copa do Brasil. No Campeonato Brasileiro, o Furacão enfrenta o Avaí no domingo (15), às 11h, também na Arena da Baixada, pela última rodada do primeiro turno da competição.

Veja também