Com boas substituições de Paulo Turra, Athletico sofre pressão mas cresce no segundo tempo e vence Maringá
O Athletico venceu o Maringá na partida de volta das semifinais do Campeonato Paranaense por 1 a 0, com gol de Christian. Com atuação pouco convincente no primeiro tempo e depois de sofrer muita pressão no início da segunda etapa, time se beneficiou das mudanças de Paulo Turra e marcou no final da partida para selar vaga à final do estadual, contra o Cascavel.
COMO FICA?
Com a vitória o Athletico avança à final do Campeonato Parananese e enfrenta o Cascavel, que passou pelo Operário na noite do último sábado (26). Decisão está marcada para o final do semana dos dias 1 e 2 de abril, a depender da data da estreia do Furacão na Copa Libertadores, no meio de semana entre as duas partidas da final.
PRIMEIRO TEMPO
Pouco se viu o clima de festa do início da partida no futebol praticado em campo. No início do jogo novo bandeirão da Torcida Organizada Os Fanáticos coloriu a Arena da Baixada, que chegou a cantar “Parabéns para você”, em homenagem aos 99 anos do Athletico.
Os primeiros 15 minutos viram pouco do criativo ataque atleticano e até um ensaio de pressão do Maringá, que preciava do resultado. Times se estudavam e goleiros não sujaram seus uniformes em início pouco produtivo na primeira etapa. As escapadas do Maringá com Robertinho e Iago assustavam, mas embalado por seu torcedor o Furacão evoluiu na partida.
Thiago Heleno cabeceou muito perto do gol de Dheimison para dar início ao melhor momento do rubro negro na partida. Cuello, em boa jogada de linha de fundo, contou com toque contra do zagueiro Vilar para assustar um Maringá que cedia à pressão e na melhor chance atleticana, Erick disputou bola sobrada depois de lindo passe de calcanhar de Vitor Bueno e bateu forte para grande defesa de Dheimison, com o pé esquerdo.
A partir dos 25 minutos jogo voltou a amornar e Athletico, que sentia falta da criatividade de seu setor de meio campo, criou apenas uma chance no período – Pablo bateu para o meio da área e Vitor Bueno, o mais participativo do ataque rubro negro, acertou a rede, pelo lado de fora. No lado do Maringá apenas uma batida no gol, para defesa segura de Bento, sem rebote.
O Dogão, como é conhecida a equipe maringaense, até chegou a pressionar o Athletico, mas sem tanta objetividade. Festa bonita da torcida do Athletico, que não viu grande futebol na primeira etapa na Arena da Baixada.
SEGUNDO TEMPO
6 defesaça de Bento na batida de Matheus Moraes. Athletico tentou pressionar nos primeiros 10 mas, também sem objetividade
9 entregada monstra de zé ivaldo pra batida pra fora do maringá, segunda grande chance do dogão em 10 minutos. A primeira em jogada de contra ataque nas costas do Zé.
16 cabeçada muito perigosa de iago
17 gol anulado do maringa depois de jogada pela esquerda, bola saiu.
O início da segunda etapa viu um Maringá ousado e que dominava o Athletico em plena Arena da Baixada. Em contra ataque muito bem puxado, bola tocada nas costas de Zé Ivaldo deixou Matheus Bianqui sozinho e de frente para o goleiro Bento. Grande defesa do arqueiro rubro negro evitou o que seria o primeiro gol da partida.
Um minuto depois, aos nove, Zé Ivaldo errou passe na saída de bola e Matheus Bianqui, mais uma vez, ficou de frente para o gol. Dessa vez o meio campista do Maringá isolou a batida, pegou muito mal na bola. Pressão do Dogão continuou e chegou a gerar gol. Ao 18 minutos, jogada pela esquerda terminou em gol do atacante Iago – que havia cabeceado bola muito perto do gol um minuto antes. Arbitragem acusou que a bola saiu em linha de fundo.
Athletico voltou ao jogo nas mudanças de Paulo Turra. Alex Santana, que entrou na virada para o segundo tempo, fez boa tabela com Pablo e bateu em cima do zagueiro para assustar pela primeira vez. Madson, outro dos escolhidos por Turra para a segunda etapa, teve boa sequência de minutos e em um de seus cruzamentos Tomás Cuello tentou bicicleta – bola passou muito perto.
E em outro trunfo de Paulo Turra o Athletico cresceu na partida. Léo Cittadini entrou na posição de Tomás Cuello e mudou o setor. Em grande combinação com Pablo, jogada chegou para o meio de pequena área nos pés de Christian que, sem goleiro, abriu o placar aos 43 minutos. ´Cittadini e Christian, volantes de origem, entraram como meias abertos e mostraram grande futebol – time cresce muito com as substituições de Paulo Turra, teste muito bem sucedido.