Partiu Montevidéu! Furacão tentará o bi do torneio contra o RB Bragantino no dia 20 de novembro
CHEGAMOS! O Athletico Paranaense está na final da Copa Sul-Americana e o sonho do bicampeonato está vivo. Depois de derrotar o Peñarol por 2 a 1 na semana passada, em Montevidéu, o Furacão voltou a vencer os uruguaios nesta quinta-feira, na Arena da Baixada, por 1 a 0, gol de Nikão, e avançou para a decisão.
Na finalíssima, marcada para 20 de novembro, em jogo único, em Montevidéu, o Rubro-Negro pegará o Red Bull Bragantino, que eliminou o Libertad, do Paraguai.
Até a grande final, o Athletico dividirá as atenções entre o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. Hoje, os comandados de Bruno Lazaroni e Paulo Autuori estão em nono no Brasileirão, três pontos do G-6, e na semifinal do torneio mata-mata contra o Flamengo.
Com a classificação, a diretoria atleticana já embolsou R$ 40 milhões em premiações na temporada.
PRIMEIRO TEMPO
A partida começou pegado. O Peñarol, que precisava de pelo menos dois gols para classificar, tentou se impor nos primeiros 10 minutos, tocando bola no campo de defesa atleticano. Logo aos dois minutos, Gargano achou bom passe para Facundo Torres dentro da pequena da área, mas o camisa 10 desperdiçou. A resposta do Furacão veio aos 11. Erick chegou na área, tocou para Bissoli atrás, que mandou uma bomba para boa defesa de Dawson.
Se a vantagem era boa antes da bola rolar, ficou melhor ainda aos 23. Terans arrancou contra quatro marcadores, lutou contra zaga uruguaia e tocou para trás. Nikão cortou para o meio e chutou cruzado rasteiro, sem chances para Dawson.
Os uruguaios assustaram logo depois. Santos soltou uma bola dentro da área, Álvarez Martínez cabeceou na trave e, na sobra, Thiago Heleno mandou para longe. O goleiro campeão olímpico e ídolo do Athletico se redimiu logo depois. No lance seguinte, Erick fez pênalti duvidoso em Juan Ramos, que Ceppellini bateu no meio e Santos teve calma para ficar parado e espalmar.
A estratégia do Rubro-Negro era se defender. Depois de abrir o placar, fazer 3 a 1 no agregado, cozinhou o jogo e foi eficiente em sua proposta, apesar de algumas falhas de marcação, de não levar gols – muito graças a Santos.
SEGUNDO TEMPO
Os últimos 45 minutos não iniciaram nada intensos. A primeira metade não teve chance para nenhum dos times, num jogo cheio de erros de passes e pouca intensidade. O Athletico parecia confortável com a vitória pelo resultado mínimo e a classificação bastante encaminhada, enquanto o Peñarol sem poder de reação.
Abner teve uma boa chance para matar o confronto aos 23. O lateral foi lançado por Pedro Rocha, aproveitou vacilo da marcação e encheu o pé na rede do lado de fora.
Se Abner desperdiçou, Pedro Rocha saiu do banco para selar a vaga na final. Nikão recebeu no meio e tocou para o camisa 28. O atacante balançou para cima da marcação dentro da área e matou Dawson.
Muita maturidade do Athletico para controlar o segundo tempo, jogar com o regulamento diante de um Peñarol desgastado pela alta intensidade da etapa inicial. Chegamos forte!
ATHLETICO 1×0 PEÑAROL
Local: Arena da Baixada, em Curitiba
Data: 30 de setembro de 2021, quinta-feira
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Jesus Valenzuela (VEN)
Assistentes: Tulio Moreno (VEN) e Lubin Torrealba (VEN)
VAR: Mauro Vigliano (ARG)
GOL: Nikão, aos 23 do primeiro tempo (ATHLETICO)
Cartão Amarelo: Zé Ivaldo (ATHLETICO); Álvarez Martínez, Juan Ramos e Canobbio (Peñarol)
ATHLETICO: Santos; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Zé Ivaldo (Lucas Fasson); Marcinho, Erick (Léo Cittadini), Richard (Nicolas) e Abner; Nikão, Terans (Pedro Rocha) e Bissoli (Renato Kayzer)
Técnico: Bruno Lazaroni
PEÑAROL: Dawson; Giovanni González, Carlos Rodríguez, Kagelmacher e Juan Ramos (Valentín Rodríguez); Trindade, Gargano e Ceppellini (Nahuelpán); Canobbio (Alonso), Álvarez Martínez (Gaitán) e Facundo Torres (Laquintana)
Técnico: Mauricio Larriera