Volante demitido pelo Athletico é o quinto jogador a fechar acordo com o MP-GO e não será considerado réu no processo
Bryan Garcia, demitido pelo Athletico, confessou ter recebido quantia em dinheiro para forçar um cartão amarelo na partida entre Athletico e Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro de 2022. Segundo mensagens em conversas de manipuladores de resultado o volante ex-Athletico teria recebido R$50 mil e, por aceitar colaborar com a investigação, não será convertido em réu na operação Penalidade Máxima.
Jogador equatoriano se junta a Kevin Lomonaco, Moraes, Jarro Pedroso e Nikolas Farias como jogadores que assumiram participação no esquema. Os dois últimos citados, acusados de participarem da manipulação em jogos do Campeonato Gaúcho, seriam ouvidos nesta segunda-feira (22) pela justiça, mas tiveram julgamento adiado. Ainda não há nova data prevista pelo Tribunal de Justiça desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS).
Como noticiou a Trétis, o Athletico demitiu Bryan García no dia 12 de maio, quando foi descoberto o envolvimento do atleta no esquema deflagrada na segunda fase da operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO). Mensagens também revelaram participação do lateral esquerdo Pedrinho, que teria recebido R$80 mil para forçar cartão amarelo no empate entre Athletico e Cuiabá, na Arena da Baixada.
Juntos, jogadores custaram mais de R$14 milhões aos cofres do Athletico. Bryan Garcia assinou contrato no início de 2022 em negociação por R$8,5 milhões entre Furacão e Independiente Del Valle – volante fez apenas 14 jogos pelo Furacão, sem gols nem assistências. No momento da partida contra o Fluminense o equatoriano não entrava em campo há quatro meses.