Apesar de afirmar que a penalidade foi marcada incorretamente, a Ouvidoria da confederação é incapaz de punir aos árbitros
A ouvidoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) liberou um parecer na última segunda-feira (30), assinado por Manoel Serapião Filho, acerca da penalidade marcada contra o Athletico Paranaense na 18ª rodada do Brasileirão. O documento expõe que na partida do dia 8 de setembro, na Vila Belmiro, o pênalti marcado a favor do Santos foi um erro da arbitragem.
A penalidade fez com que o Peixe chegasse ao empate, aos 46′ do segundo tempo, impedindo que o Furacão levasse a vitória por 1×0 na 18ª rodada do Brasileirão.
Segundo o documento, o lance entre Braian Romero e Marinho não poderia ter recebido a penalidade, pois as imagens analisadas pelo VAR não confirmam a falta na linha da área, como fora argumentado a favor do pênalti. “Penalidade máxima baseada em existência de fato exige a correspondente prova, que não pode ser suposta”, completou a nota.
O clube paranaense emitiu um documento no dia 9 de setembro, um dia após a partida, solicitando os áudios da cabine do VAR no momento da marcação do pênalti e a punição dos árbitros de campo e de vídeo.
O parecer da CBF constata que, apesar do pênalti ter sido erroneamente marcado o papel da Ouvidoria é de assessoramento e, portanto, não tem legitimidade para recomendar punição à arbitragem. Afirmou também que é indiscutível o direito do Clube ao acesso aos áudios do VAR, encaminhando a nota ao líder e ao gerente da arbitragem de vídeo da CBF.