Conhecendo o adversário: Jorge Wilstermann

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Los “Aviadores” aterrisaram no grupo G do Athletico

Para os brasileiros, a equipe do Jorge Wilstermann pode soar como desconhecida, mas não se engane, o time boliviano tem figurado na Libertadores nos últimos anos, e, não só isso: os caras já ganharam sete vezes o “Bolivianão”. Inclusive, se classificaram direto para fase de grupos da Libertadores, pois venceram o primeiro turno do campeonato boliviano – lá o campeonato é divido por turnos e tem dois campeões no ano -, despachando o The Strongest – que já jogou contra o Athletico – nos pênaltis.

 

O Jorge Wilstermann está participando pela décima nona vez da Libertadores. Ao todo são 113 jogos, sendo 34 vitórias, 21 empates e 58 derrotas. Das 34 vitórias, 30 são como mandante e apenas 4 como visitante. A força do time boliviano é caseira por conta da altitude da cidade de Cochabamba, local onde a equipe manda os jogos. São 2.560 metros de diferença do nível do mar. O Wilstermann também manda alguns jogos em Sucre, que é mais alto ainda, com 2.810 metros de altitude.

 

A melhor campanha deles na Libertadores foi em 1981, quando chegou a disputar a semifinal contra o Flamengo. Perdeu para os cariocas que naquele ano seriam os campeões da competição. Em 2018, os bolivianos participaram da Pré-Libertadores contra o Vasco, perderam o primeiro jogo em São Januário por 4×0 e no jogo da volta devolveram o placar, mas foram eliminados nos pênaltis.

 

Em 2017 estavam no grupo do Palmeiras, passaram em segundo lugar, nas oitavas eliminaram o Atlético-MG e caíram nas quartas diante do River Plate. Venceram o primeiro jogo em casa por 3×0, mas na volta tomaram a maior goleada da história do clube, por 8×0 no Monumental de Nuñez.

 

De olho

Os principais destaques do Jorge Wilstermann são jogadores brasileiros. O experiente zagueiro Alex Silva com passagens por São Paulo, Flamengo e Cruzeiro é o capitão deles, está no clube há três anos e tem o domínio da defesa com muita força.

Outro jogador que vai para a terceira temporada no Wilstermann é Serginho. O atacante é um jogador chave, praticamente todas as jogadas passam por ele. Para se ter ideia dos 13 últimos jogos que ele esteve presente só perdeu dois. É ágil e bom finalizador.

 

E o terceiro brasileiro, que vem ganhando notoriedade, é o atacante Lucas Gaúcho. Ele tem 10 gols no segundo turno do campeonato boliviano e está suprindo a carência de artilharia deixada por Álvarez. Ainda vale ressaltar a habilidade no meio campo do jovem Chávez e a experiência do goleiro Giménez.

 

Uma outra curiosidade é que a equipe está em busca de um novo treinador e um nome ventilado é de um velho conhecido dos atleticanos, se trata do espanhol Miguel Ángel Portugal. Miguel comandou a desastrosa campanha do Athletico na Libertadores de 2014. Pressionado, pediu para sair.

 

Curiosidades

O clube foi formado em 1949 e tem esse nome em homenagem ao primeiro piloto comercial da Bolívia, que morreu em um voo entre Oruro e La Paz. A equipe do Jorge Wilstermann manda os jogos no estádio Félix Capriles, com capacidade para 32.000 torcedores e, como já foi ressaltado, fica na cidade de Cochabamba, na Bolívia. Foi o primeiro time boliviano a participar da Libertadores e também a passar pela fase de grupos. É também a primeira equipe boliviana que conseguiu eliminar um time brasileiro na fase de mata-mata.

 

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