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Rossetto vai para o fim da fila no elenco athleticano e decisão de Tiago Nunes parece ilógica

15 jogos em 2016.

 

59 jogos em 2017.

 

28 jogos em 2018.

 

7 jogos em 2019.

 

Já virou habitual. Sempre que pensamos em soluções para o meio-campo do Athletico, é comum sugerir nomes como Erick, Léo Cittadini e Bruno Nazário, que não vem tendo a quantidade de minutos que deveriam. E todos eles merecem menção, especialmente quando lembramos que o “titular dos grandes jogos” está cavando sua própria cova há tempos.

 

Pensando mais além das alternativas descritas, já se tornou natural não incluir Rossetto entre as opções plausíveis pensando em titularidade a curto, médio ou longo prazo. Como indicam os números no início da coluna, Rossetto desapareceu sob o comando de Tiago Nunes, mesmo que isso não faça sentido algum. Em 2018, ele foi mais utilizado por Fernando Diniz, e, muitas vezes, fora de sua posição.

 

Lembrando das sequências em que o jogador apareceu mais vezes em campo, especialmente sob o comando de Paulo Autuori, Eduardo Baptista e Fabiano Soares, é possível lembrar de alguns problemas no jogo de Rossetto, como a fragilidade física e a dificuldade nas ações mais incisivas, que era potencializada pelo fato de muitas vezes jogar como “camisa 10”. Ainda assim, nada disso justifica a geladeira, principalmente considerando que estamos falando de uma promessa de 23 anos, que claramente teria potencial para desenvolvimento e até mesmo para ampliar o mercado do Athletico.

 

Na atual temporada, nas poucas oportunidades que teve, Rossetto mostrou que há a tendência em “recuar” a sua posição, já que fez um bom jogo como primeiro homem do meio-campo diante do Botafogo e, nas demais oportunidades, nunca foi o principal homem de armação. Nas ocasiões, liderou a equipe em passes trocados, participando ativamente. Inclusive, até o jogo contra o Grêmio no final de semana, foi o jogador que mais deu passes no campo adversário na comparação com seus “rivais diretos”, Ciitadini, Erick, Nazário e Lucho (dados Sofascore).

 

Esse texto certamente não teria esse tom se estivéssemos falando de um jogador veterano sem margem para evolução. No entanto, a situação é totalmente oposta, e muito do que foi escrito vem em forma de questionamento. O que Rossetto fez para descer tanto na hierarquia pela titularidade? No momento, só consigo pensar que ele infelizmente não domina o idioma espanhol.

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