Furacão não venderá direitos internacionais para o Brasileirão

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Proposta em torno de R$ 3 milhões por ano foi considerada baixa pela diretoria

Da mesma forma que os brasileiros assistem campeonatos de países na Europa, Ásia, Estados Unidos e Argentina, os outros países poderão ver o Brasileirão a partir deste ano, menos o Athletico. O Furacão considerou a proposta de venda dos direitos internacionais muito baixa e sequer foi na reunião de discussão do assunto entre os clubes da Série A. A informação é dos jornalistas Raphael Zarko e Paulo Vinícius Coelho, do globoesporte.com. 

 

A proposta gira em torno de US$ 40 milhões pela compra dos direitos internacionais em um contrato válido até 2023. Desse valor, 75% irá para os clubes da Primeira Divisão, o que dá menos de R$ 3 milhões por ano (quase R$ 9 milhões por todo o período). Clubes como o Flamengo consideram que o primeiro contrato será de “degustação” e que o valor será maior na próxima renovação.

 

O Athletico tem lutado contra o sistema televisivo do futebol brasileiro há alguns anos. Foi pioneiro na transmissão de um jogo por YouTube em 2017, foi um dos clubes a assinar com a Turner em 2018 e no ano passado não transmitiu suas partidas no sistema pay-per-view da TV Globo. Com a TV aberta, só assinou alguns meses após o início do Brasileirão. Neste ano, o clube lançou a plataforma Furacão Play, que pretende transmitir partidas e conteúdos próprios com exclusividade em breve.

 

A proposta de venda dos direitos internacionais do Brasileirão deverá ser aprovada nesta sexta-feira (17), por vídeo-conferência.

 

 

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