Marcelo Cirino se despede do Athletico

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Afastado pelo clube, jogador oficializou saída em suas redes sociais: "foram momentos marcantes", disse; veja fala completa

O atacante Marcelo Cirino oficializou despedida do Athletico na noite desta terça-feira (7), por suas redes sociais. Afastado recentemente, jogador não estava nos planos da comissão técnica para 2024 e já treinava em separado do elenco. Cirino encerra terceira passagem pelo clube: “o sentimento que fica no final é o de gratidão.” – atestou.

Atacante foi comunicado que não jogaria mais pelo Athletico em 15 de setembro, um mês após completar 250 jogos pelo Furacão na carreira. Pouco tempo de utilização e problemas comportamentais estiveram entre os motivos da decisão da diretoria, como pôde apurar a Trétis, na época.

Em três passagens, Cirino deixa o clube após 10 anos com a camisa rubro-negra. Em 251 jogos, marcou 65 gols e deu 19 assistências, além de levantar troféus de Copa Sul-americana em 2018 e Copa do Brasil e Levain Cup em 2019, além do prêmio individual de revelação do Campeonato Brasileiro, em 2013.

Marcelo Cirino é dono de um dos lances mais icônicos da história do Athletico, na final da Copa do Brasil de 2019. A “Cirineta”, como ficou conhecido o drible de Cirino em Edenílson e Rafael Sóbis, do Internacional, antes de assistência para o gol de Rony que selou a conquista da Copa do Brasil, é lembrado com carinho pelo atacante:

“Foi um lance épico, né? Depois de muito tempo, a gente acaba reconhecendo que foi um lance muito marcante, não só para mim como para a conquista. Acho que abrilhantou ainda mais o título, tanto que a gente acaba ouvindo mais do lance do que do título. Sei de um torcedor que tatuou [o lance], não sei se teve mais… Foi um lance que marcou muito a minha vida e que vai marcar para sempre a minha carreira e o título do Athletico” – disse Marcelo Cirino, em entrevista ao UOL.

Relembre lance

Confira despedida, na íntegra, de Marcelo Cirino

“Depois de tudo que vivi com esta camisa, o sentimento que fica no final é de gratidão.

Foram momentos marcantes e que nunca serão apagados. Nem da minha memória e muito menos da história do Athletico.

Tive o privilégio de participar dessa transformação e da mudança de patamar do Clube, temido hoje em todas as competições que disputa.

O respeito que tive nestes 16 anos, desde a minha chegada, seguirão pra sempre. Obrigado, Athletico Paranaense. Saudações rubro-negras!”

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