Retrospecto de Alberto Valentim

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Confira a carreira e história do novo técnico rubro-negro

O mais novo treinador rubro-negro teve uma carreira extensa como jogador. Destaque na lateral direita, Alberto Valentim iniciou sua carreira no Guarani em 1995, tendo passagens pelos maiores clubes do país. Entre eles o Athletico, onde protagonizou o título torneio seletivo de 1999, que posteriormente resultaria na primeira participação do Furacão em uma Libertadores.

Ainda como jogador, protagonizou seis vitoriosos anos pela Udinese na Itália, em seguida teve uma breve passagem pelo Siena na terra da pizza e em 2008 retorna ao Brasil para jogar no Athletico, onde conquistou o título Paranaense em 2009, se aposentando ao final da temporada, além de ser considerado por muitos um dos maiores laterais-direitos da nossa história.

Entretanto, a carreira como treinador é menos extensa e consideravelmente menos glamorosa que a carreira como jogador. Após períodos de treinamento na Europa e trabalhos como auxiliar técnico no Furacão, Alberto assume o RedBull Brasil em 2017, protótipo do projeto que seria posteriormente desenvolvido no Bragantino, e após má sequência foi dispensado.

Ainda em 2017, compôs a comissão técnica de Cuca no Palmeiras. Faltando 10 rodadas para o fim do campeonato, o comandante foi demitido, deixando o time nas mãos de Valentim. Esse conseguiu manter o bom desempenho da equipe alviverde, garantindo a segunda colocação no Campeonato Brasileiro.

Em 2018, assumiu o Botafogo, conquistando o campeonato Carioca e quebrando o jejum de cinco anos sem o título da competição, além de ser o último título da equipe carioca até então. Após a conquista, Alberto pediu desligamento dos alvinegros após receber uma proposta convidativa do Pyramids do Egito, onde foi demitido no terceiro jogo após contrariar o CEO do clube e escalar Ribamar.

No retorno ao Brasil, comandou a conquista da taça Guanabara pelo Vasco e foi demitido após perder o campeonato carioca para o Flamengo. Posteriormente aceita a proposta do Avaí, onde tem uma passagem relâmpago e decide retornar ao Botafogo, ficando por lá por cinco meses e entregando o clube a Paulo Autuori.

Seu último trabalho foi como treinador no Cuiabá ainda em 2021, que em meio a muita fofoca e polêmicas foi demitido na primeira rodada do Brasileirão. Para muitos ele compõe a nova safra de treinadores brasileiros, encabeçando o grupo que contém Rogerio Ceni, Tiago Nunes, Barroca entre outros.

A frente de uma equipe teve seu melhor momento comandando o Cuiabá, sendo sete vitórias e três empates, totalizando 80% de aproveitamento. Quando emparelhados, os números de toda sua carreira como treinador ficam ligeiramente menores, sendo 64 vitorias, 34 empates e 49 derrotas; resultando em 55% de aproveitamento.

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