Honraria póstuma foi concedida em sessão solene na Assembléia Legislativa estadual
Maior ídolo da história do Athletico, Barcímio Sicupira Júnior recebeu na manhã desta terça-feira (7) o título in memoriam de Cidadão Benemérito do Paraná. A homenagem foi entregue em sessão solene no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP) e contou com a presença de familiares e amigos do jogador, além de torcedores e dirigentes atleticanos. A data marca dois anos do falecimento do craque, em 2021. Sicupira morreu de problemas respiratórios dias depois de realizar cirurgia no pulmão.
Proposta pelos deputados Ademar Luiz Traiano (PSD), Alexandre Curi (PSD) e Luiz Claudio Romanelli (PSD), e do ex-deputado Galo, a outorga do título foi aprovada em outubro de 2021, ainda com o eterno camisa 8 vivo. Em seu discurso o deputado Curi disse: “Não podemos esquecer aqueles que no passado fizeram muito pelo Athletico. E sem dúvida o maior nome da história do clube é – e será pelos próximos 100 anos, não vai aparecer outro – sempre Barcímio Sicupira Júnior.”
Ídolo máximo do Furacão, o “craque da 8” como era conhecido, atuou na Baixada de 1968 até sua aposentadoria em 1975. Famoso pelo bigode e faro de gol, balançou as redes 158 vezes com a camisa rubro-negra. “Sicupa” é até hoje o maior artilheiro da história do Athletico. Ele ajudou a conquistar o Campeonato Paranaense de 1970, único troféu atleticano em um período de 24 anos. Antes de fazer história no Athletico jogou por Botafogo-RJ, Botafogo-SP e Ferroviário-PR, e teve uma passagem pelo Corinthians, onde jogou por empréstimo em 1972. Um dos maiores nomes do esporte paranaense como um todo, Sicupira também foi professor de educação física e trabalhou por muitos anos como comentarista esportivo em Curitiba. “Deixa um legado inesquecível, não é a toa que tem tanta gente aqui hoje pra lembrar da memória dele.”, declarou o deputado Romanelli.
Estátua
Anunciada em abril de 2023, a estátua de Sicupira tem data para ser inaugurada: 10 de maio de 2024. A peça que será exposta na Praça Afonso Botelho, em frente à Ligga Arena, está em fase de molde. “Depois de abrir o molde, é fazer a cera, incrustrar, queimar os blocos e no fim a fundição propriamente dita”, atesta o escultor da obra, Rafael Sartori.